domingo, 31 de maio de 2009

A NECESSIDADE DE DISCERNIR O VERDADEIRO AVIVAMENTO


JOSIAS – O Florescimento da Falsa Religião


Introdução

Estudando os reis de Judá, vemos que Josias foi um dos reis mais justos e devotados a DEUS. Dentre alguns dos seus atos e outros que contextualizaram o seu reinado, vemos por exemplo, a reforma religiosa, onde foi destruindo todos os focos de idolatria em Judá; restaurou o templo de DEUS em Jerusalém que estava em ruína, devido aos estragos nos reinados de Manassés e Amom – (2 Rs 23.4-20).
No décimo oitavo ano do seu reinado, o livro da lei, provavelmente o livro de Deuteronômio foi encontrado em meio aos entulhos do templo.
Auxiliado pelo profeta Jeremias, o rei Josias empenhou-se na reforma espiritual da nação. Mas quando estudamos os capítulos 1 a 6 do livro de Jeremias, os quais são correspondentes ao reinado de Josias, vemos que esta reforma espiritual foi mais de aparência. O povo tirou os ídolos de suas casas, mas não dos seus corações. Depois da morte de Josias podemos ver o reflexo desta verdade, porque o reino de Judá passou a ser vassalo do Egito. Três anos depois, a Babilônia derrotou o Egito e depois invadiu a Judá, levando o primeiro grupo de judeus para o cativeiro, isto em (606 a.C.).
Josias foi morto pelo faraó egípcio numa batalha em Megido, em 609 a.C. O início e o fim de seu reinado foram marcados pela violência. No entanto, os 31 anos em que reinou foram absolutamente extraordinários, o que, em grande parte, pode ser atribuído à descoberta do livro de Deuteronômio.


Contexto Histórico

Josias subiu ao trono por volta de 640 a.C, aos oito anos de idade; aparentemente jovem demais para ser rei. O início de seu reinado numa idade tão tenra foi decorrente do assassinato de seu pai, Amon.
O jovem rei herdou uma grande confusão moral e política. Na história dos reis de Judá podemos dizer que o rei Manassés, avô de Josias foi o pior rei que Judá teve. Durante a maior parte dos 51 anos de seu governo, ele encheu Jerusalém de todo tipo de abominação. Naquele tempo, a Assíria era a potência mundial predominante. Havia intimidado o mundo por trezentos anos e adquirido a característica de transformar a perversidade numa forma de arte — crueldade, tortura, lascívia, magia negra, mediunidade, bruxaria, feitiçaria, sacrifícios de crianças. Manassés, foi um grande admirador da cultura perversa da Assíria, a qual ele fielmente praticou e importou grande parte dessa perversidade para Judá. Seu reinado foi inspirado nos cultos assírios; construiu por todo o país, santuários que misturavam sexo e religião; erigiu todo tipo de pilares obscenos, os quais homenageavam a deusa Asserá. Encheu o templo de Salomão de imagens e relíquias imundas e até construiu anexos no templo destinados à prostituição masculina.

A Descoberta do Livro da Lei

Quando Josias estava com 22 anos, encontrava-se em andamento uma grande reforma no santuário e Hilquias, o sumo sacerdote, que provavelmente era o pai de Jeremias - (Jr 1.1), descobriu um rolo de pergaminho contendo o “Livro da Lei do SENHOR, dado por intermédio de Moisés” - (2Cr 34.14). Como já temos visto, o “Livro” possivelmente era Deuteronômio. Josias, ao ouvir a leitura do livro, foi profundamente impactado. A partir daí começou o processo de reforma espiritual em Judá, que durou treze anos.

O Ministério de Jeremias Nesse Tempo

Alguns estudiosos dizem que quatro anos depois de Josias ter iniciado esta reforma, Jeremias recebeu seu chamado para ser profeta. Quando você se interessa pela mensagem de Jeremias, fica fácil notar que a natureza de sua pregação era o arrependimento. A linguagem de Jeremias, tinha por base algumas expressões do livro de Deuteronômio.
Jeremias e Josias tinham aproximadamente a mesma idade. Alguns historiadores afirmam que Jeremias era dois anos mais velho que Josias. Jeremias cresceu no lar de um sacerdote no vilarejo de Anatote, aproximadamente cerca de 3 quilômetros do palácio real em Jerusalém, onde Josias morava. Provavelmente os dois trabalharam em conjunto nesta reforma, mas Jeremias, pôde ver em profundidade a dissimulação do povo. Embora, o coração de Josias estivesse completamente impactado pela descoberta da Palavra da Lei, a Biblia diz que ele “tirou todas as abominações e a todos quantos se acharam em Israel os obrigou a que servissem ao SENHOR” - (2 Cr 34.33). Você vê que ele obrigou o povo a servir o SENHOR. O que houve foi uma imposição para que as pessoas se arrependessem de seus pecados e seguissem a DEUS. Jeremias, pelo ESPÍRITO de DEUS, viu que o povo tirou a idolatria de suas casas, mas não de seus corações. Os capítulos 1 a 6 de seu livro nos mostra isto. Ele pregou mensagens de arrependimento e perdão, chorou, lamentou as profundezas da degradação à qual o povo havia descido, condenou as vantagens indevidas que eram praticadas sem escrúpulos, as mentiras que passavam da religião nas pregações do falso evangelho do êxito que era tão popular naquela época, desafiou as mensagens levianas e vulgarizadoras que garantiam ao povo o bem estar e a falsa paz, mas que apenas “curavam superficialmente as feridas” - (Jr 6.14).


A DISSIMULAÇÃO DA FALSA RELIGIÃO EM TEMPO DE AVIVAMENTO

Em tempos de avivamento vemos surgir um pseudo-cristianismo cheio de engano e hipocrisisa. Foi justamente isso que ocorreu no tempo de Josias. Vamos ler alguns versículos no capítulo 3 de Jeremias que nos mostrarão essa realidade:
Jr 3.6-10: “Disse mais o SENHOR nos dias do rei Josias: Viste o que fez a pérfida Israel? Foi a todo monte alto e debaixo de toda árvore frondosa e se deu ali a toda prostituição. E, depois de ela ter feito tudo isso, eu pensei que ela voltaria para mim, mas não voltou. A sua pérfida irmã Judá viu isto. Quando, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério, eu despedi a pérfida Israel e lhe dei carta de divórcio, vi que a falsa Judá, sua irmã, não temeu; mas ela mesma se foi e se deu à prostituição. Sucedeu que, pelo ruidoso da sua prostituição, poluiu ela a terra; porque adulterou, adorando pedras e árvores. Apesar de tudo isso, não voltou de todo o coração para mim a sua falsa irmã Judá, mas fingidamente, diz o SENHOR”.
O verdadeiro avivamento é um retorno ao cristianismo puro e simples.
Umas das armas do diabo é misturar um cristianismo encharcado de engano no meio de uma fé pura e simples. Essa mistura do falso com o verdadeiro tem sido a maior arma de satanás contra a edificação da Igreja de CRISTO. É por isso que devemos aprender a distinguir entre o cristianismo verdadeiro e o falso - entre emoções e experiências que realmente advêm da salvação e as imitações que são exteriormente atraentes e plausíveis, porém falsas.
Devemos ter consciência da urgência de discernimento de espírito, para podermos distinguir entre aquilo que é falso daquilo que é verdadeiro, pois se negligenciarmos isto, teremos conseqüências terríveis. Quero fazer algumas assertivas que poderão nos conduzir à reflexão sobre isto que estou dizendo:
1. Nosso culto a DEUS tem sido recheado de uma adoração falsa a DEUS, pensamos ser aceitável a Ele, mas que Ele rejeita. Muito daquilo que temos oferecido a DEUS fere Seu caráter santo e o fundamento da Sua Palavra.
2. Nosso homem interior tem sido enganado pelo diabo; ele tem enganado a muitos sobre o estado de suas almas; desse modo arruína-os espiritualmente. Em alguns casos, satanás leva as pessoas a pensar que são extraordinariamente santas, quando na realidade são o pior tipo de hipócritas. Sua realidade espiritual é vazia e dissimulada.
3. Satanás macula a fé dos verdadeiros cristãos; mistura deformações e corrupções à vida cristã, fazendo com que os verdadeiros cristãos se tornem frios em suas emoções espirituais. Ele confunde também a outros com grandes dificuldades e tentações.
4. Os inimigos explícitos do cristianismo se animam quando vêem a Igreja tão corrompida e desviada.
5. Os homens pecam na ilusão de estarem servindo a Deus; portanto, pecam sem restrições.
6. Falso ensinamento ilude especialmente aqueles que se sentem vocacionados a servirem a DEUS, a fazerem, sem perceber, o trabalho de seus inimigos. Destroem o cristianismo com muito mais eficiência que os inimigos declarados podem fazer, na ilusão de o estarem fazendo progredir.
7. Satanás divide a Igreja do SENHOR JESUS, colocando-nos uns contra os outros; Às vezes inconscientemente, os cristãos vivem uma disputa acalorada, como que com zelo espiritual . O cristianismo degenera em disputas vazias; as partes em disputa correm para lados opostos, até que o caminho correto fica totalmente negligenciado.
8. Quando os cristãos vêem as terríveis conseqüências do falso cristianismo degradado, suas mentes ficam perturbadas. Não sabem para onde se voltar nem o que pensar. Muitos duvidam da existência de qualquer realidade espiritual no cristianismo. Heresia, incredulidade e ateísmo começam a se propagar de forma aberta.
Por essas razões, é vital que façamos todo o possível para compreender a natureza do verdadeiro cristianismo. Até que o façamos, não podemos esperar que os avivamentos tenham longa duração, nem podemos esperar muito proveito de nossas discussões e debates religiosos, uma vez que sequer sabemos sobre o que estamos discutindo.

Definição de Reforma
Precisamos compreender que em todo avivamento há uma reforma; e o aspecto fundamental numa reforma é a descoberta da verdade bíblica que conduz à purificação do ensino da Palavra e à prática cristã. Para que a verdade de DEUS seja honrada e o povo de DEUS devidamente instruído, temos que observar três pontos fundamentais sobre a reforma:
1º. Ela envolve a redescoberta da Bíblia como instrumento que governa todo pensamento e ação. A redescoberta da verdade de DEUS conduz à Reforma da doutrina cristã.
2. A Reforma corrige os erros de interpretação da Palavra e nos dá precisão, coerência e coragem para a exposição doutrinária. A Palavra estava escondida porque os homens ignoravam a verdade da Escritura. As pessoas comuns do povo nem sabiam da existência do Livro da Lei. E essa ausência da Palavra causa a distância de DEUS. Ela estava escondida por falta de interesse na Palavra.
3. A Reforma nos traz clareza quanto à adoração corporativa ao DEUS triúno. O povo ignorava a Lei de DEUS porque a liderança não estava interessada nela.

Para que haja verdadeira Reforma a Palavra tem que ser redescoberta – 2 Rs 22.8

O Livro da Lei estava perdido dentro do próprio templo. Muitos ignoram a Escritura, mesmo quando ela está bem próxima deles, à disposição nos lugares onde vivem e adoram. Os chamados “crentes”, se é que são de DEUS, têm que redescobrir o valor da Palavra de DEUS. Para haver uma reforma genuína, é condição indispensável que haja uma redescoberta do valor da Santa Escritura, porque a finalidade da Palavra escrita é nos levar à Palavra Viva, que é uma Pessoa, CRISTO!


Quão lamentável é ignorarmos a Escritura que está à nossa disposição, quando ela está bem próxima de nós. Precisamos descobrir o lugar da Palavra de DEUS em nossa vida.
Em Hebreus 4.12, diz: “Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. É necessário fazer uma análise deste texto, vejamos:
“A Palavra de DEUS é viva e eficaz” – há duas coisas importantes aqui: Viva – vida; eficaz – poder. Então, primeiro temos - Vida e poder. A Palavra de DEUS é vida porque ela é uma pessoa, e essa pessoa é poderosa. A Palavra é o instrumento para DEUS trabalhar a cruz em nossas almas. A Palavra de DEUS é o primeiro braço do trabalho da cruz. Se nós não nos expomos ao falar de DEUS, nós estamos fora desse elemento eficiente sobre todos, para trabalhar a cruz em nós.
“... e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito...” - Nós não sabemos o que é que está vindo do espírito e o que é que está vindo da alma. A alma está abatida, e você acha que é o espírito que está abatido. A alma está entristecida e você acha que é o espírito. É uma confusão. Por isso que a Palavra viva de DEUS penetra em nós mostrando toda essa diferença entre o que é da alma, e o que é do espírito.
Portanto, podemos ver por estes pontos supracitados o lugar da Palavra de DEUS em nossa experiência cristã prática. A característica da vida e do poder. Quanto à vida, ela é uma pessoa, e quanto ao poder, ela é penetrante. Jamais podemos experimentar um avivamento sem que a Palavra de DEUS tenha completa preeminência em nosso relacionamento espiritual.

Amor perfeito – Retendo a Palavra de CRISTO - 1 Jo 2.5

Vamos avançar em mais um ponto. Na Primeira epístola de João, no capítulo 2 e o versículo 5, o apóstolo diz: “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS. Nisto sabemos que estamos nele” A palavra “amor” é o re­sumo da teologia de João. A palavra que descreve a experiência cristã em seu aspecto mais elevado é – “perfeito”, que é sinônimo de “maturidade”. A condição e a característica desse aperfeiçoa­mento no amor foi o SENHOR JESUS quem ensinou; podemos ver isto em João 14.23: “Respondeu JESUS: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”. Atente para este texto onde diz “Guardará a minha palavra” - este é o elo entre o amor do discípulo e o amor do Pai, que conduz àquela maravilhosa união em que o amor do Pai O atrai para que venha e habite no coração daquele que ama a Sua Palavra. Ainda no capítulo 15 e o versículo 10, João diz: “Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele verdadeiramente tem sido aperfeiçoado o amor de DEUS”. O amor de DEUS pode aperfeiçoar-nos à medida que nós abraçamos o Seu falar, a Sua Palavra.
É disto exatamente que precisamos para que a verdade de DEUS seja honrada e o Seu povo devidamente instruído. Quando Lutero foi confrontado com a verdade de DEUS, ele nunca mais a abandonou. Mesmo quando ameaçado pelas autoridades religiosas do seu tempo, apegado ao paradigma da verdade de DEUS, Lutero dizia: A menos que vocês provem para mim pela Escritura e pela razão que eu estou enganado, eu não posso e não me retratarei. Minha consciência é cativa à Palavra de DEUS. Ir contra a minha consciência não é nem correto nem seguro. Aqui permaneço eu. Não há nada mais que eu possa fazer. Que DEUS me ajude.
A essência de uma reforma dentro da Igreja do SENHOR JESUS está inquestionavelmente relacionada à volta aos princípios sadios de fé e prática, propostos pela Santa Escritura. Sem isto, o que teremos é o surgimento de um cristianismo dissimulado.
O exemplo bem claro do que acabamos de dizer está registrado na Escritura em eventos ocorridos no tempo do rei Josias - (2 Rs 22). A redescoberta da verdade de DEUS conduz à Reforma dos fundamentos da teologia cristã. Há períodos na vida da Igreja em que a Palavra de DEUS fica escondida, e por consequência há aridez, sequidão e um distanciamento da comunhão com DEUS. Nos tempos do rei Josias, os homens andavam às apalpadelas, sem o conhecimento da lei do SENHOR que lhes estava encoberta. A Palavra estava escondida porque os homens ignoravam a verdade da Escritura. As pessoas comuns do povo nem sabiam da existência do Livro da Lei. E essa ausência da Palavra causa a distância de DEUS. Ela estava escondida por falta de interesse por ela. Os sacerdotes e os profetas não se interessavam pela Palavra; e por conta disso, o povo ignorava a Lei de DEUS porque a liderança não estava interessada nela. Se estivessem, eles teriam procurado a cópia da Lei para dar ao povo, mas não havia da parte da classe dominante, qualquer interesse em que as coisas fossem mudadas.
A Lei de DEUS, porém, quando levada em conta seriamente, causa mudanças nos paradigmas de um povo. Imaginem como os sacerdotes conduziam o povo sem a Palavra de DEUS! Como era possível levar o povo a DEUS sem a Sua Palavra? A que ponto pode chegar um povo sem a bússola que lhes aponta o norte! Por essa razão havia uma enorme impiedade no meio do povo. Creio que isto explica a profunda cegueira espiritual daquele povo.
O Livro da Lei foi descoberto "casualmente" pelo sacerdote Hilquias. Em 2 Reis capítulo 22 e o versículo 8 diz: “Então disse o sumo sacerdote Hilquias ao escrivão Safã: Achei o Livro da Lei na casa do SENHOR”. Só será possível ocorrer uma verdadeira Reforma entre nós, se a Palavra de DEUS for devidamente interpretada segundo a Sua mente.
Percebam que o rei Josias queria saber o significado correto daquilo que o SENHOR havia escrito no Livro da Lei. Por essa razão, os homens do rei foram enviados à profetiza, para que ela lhes dissesse o significado das palavras do Livro da Lei. A palavra da profetiza ali era considerada cheia de autoridade, e ela sabia o sentido que o SENHOR queria dar às palavras. Não é importante somente ler a Escritura, mas também entender o seu significado.
A realidade espiritual da Igreja hoje não é muito diferente da situação dos tempos do rei Josias. É verdade que a Bíblia não está escondida literalmente do mesmo modo como ficou no tempo de Josias, mas o seu real sentido e sua real mensagem estão escondidos de muitos crentes hoje. As pessoas têm a Bíblia à sua disposição, mas não conhecem o conteúdo real, nem possuem a hermenêutica correta para a sua devida interpretação. A reforma da Igreja hoje implica na redescoberta da Palavra de DEUS. Este é um desafio que todos nós precisamos aceitar.
Muitos hoje usam a Escritura para defender os seus pressupostos, suas doutrinas e motivações. O grande problema, contudo, não é a citação da Escritura, mas o modo como a abordamos. A tarefa hermenêutica da Igreja do SENHOR JESUS é algo supremamente determinante para o correto entendimento da verdade de DEUS.
Se cremos na necessidade de uma reforma, a Palavra tem que ser urgentemente proclamada como o Evangelho de CRISTO. Não podemos banalizá-la, diminuindo o Seu valor. Veja o Exemplo da profetiza Hulda, aquela mulher a quem Josias mandou seus homens a consultar. Ela lhes disse: “Assim diz o SENHOR: Eis que trarei males sobre este lugar, e sobre os seus moradores, a saber, todas as palavras do livro que leu o rei de Judá. Visto que me deixaram, e queimaram incenso a outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos, o meu furor se acendeu contra este lugar, e não se apagará” - (2 Rs 22.15-17). A distância da Palavra de DEUS faz com que o povo se satisfaça com coisas periféricas e se afaste de DEUS.
A reforma proposta pela Palavra de DEUS tem que ser urgentemente proclamada por aqueles a quem DEUS chama para serem ministros da sua Palavra. O ministério da Palavra tem que ser restaurado em nossos dias. A missão de trazer de volta a Palavra de DEUS ao povo está na responsabilidade dos verdadeiros ministros da Palavra, aqueles que lidam hoje com o ensino e com a pregação, que são os profetas de DEUS. Se os ministros negligenciarem o ensino e a pregação fiel daquilo que o SENHOR diz, jamais a Igreja será reformada.


A REDESCOBERTA DA FÉ EM SUA EXPRESSÃO ELEVADA

Não há como pensar em um avivamento sem que haja uma expressão da fé em nosso viver diário. A fé tem que ser fundamentada numa consciência cativa à Palavra de DEUS, para que a verdadeira reforma aconteça em nosso meio. Todo cristão precisa entender o que é a fé, e como todo nosso viver é movido por esta palavra preciosa. Vivemos num mundo onde esse termo é completamente excluído. E o que é mais trágico, é que no estilo de cristianismo que vemos hoje, a fé não tem sido usada apenas como chavão da retórica religiosidade. Jamais poderemos viver a vida cristã num plano mais alto se não compreendermos o lugar da fé em toda a nossa experiência cristã prática. Vamos à epístola aos Hebreus no capítulo 11, estudar alguns pontos fundamentais acerca deste assunto. Este capítulo fala da fé e da sua história. Os versículos 3 a 40 apresentam uma história resumida da fé – desde a criação até aos cristãos do Novo Testamento. Aqui neste capítulo podemos ver uma galeria de retratos de pessoas piedosas que venceram pela fé.
O versículo 1 de Hebreus 11 diz: “ “A fé é a certeza...a convicção de fatos”. Este versículo não é uma definição da fé e sim sua descrição e efeitos . Aqui o escritor está traçando uma linha para nos mostrar o mover da fé na história do povo de DEUS. Vamos estudar o significado da fé apresentada aqui neste texto: “fé” é pistis segundo o original grego. “Certeza” – No grego é hupostasis – significa “algo que fica por baixo de um fundamento”, “aquilo que tem um fundamento”. Hupostasis indica “substância”. Portanto, “a fé dá substância às nossas esperanças”. A fé, neste sentido, indica “o título de propriedade de coisas que se esperam”; a fé “dá realidade às coisas esperadas”. “convicção” – no original grego é alencho, trata-se de um termo legal que se refere a um “argumento de contestação ou refutação”; também é usado no interrogatório com o fim de “estabelecer a evidência”. De que forma a fé é a certeza e a convicção das coisas esperadas? Assim como os olhos provam os fatos do mundo visível, a fé capacita o cristão a ver os fatos numa esfera superior. A fé substantifica todas as verdades celestes em nosso espírito.
Agora, na sequência do capítulo 11 de Hebreus e o versículo 2 temos uma descrição prática da fé, veja: “os antigos obtiveram bom testemunho” – Tiveram a aprovação de DEUS; este é o sentido certo desta frase. Essa aprovação foi devida ao “testemunho” que deram.
Prosseguindo mais adiante, o autor desta epístola diz: “Pela fé entendemos que foi o universo formado pela Palavra de DEUS...” – A palavra “entendemos” indica que o “conhecimento” não pode ser independente da fé. A ciência não poderia rejeitar a idéia de que o universo “foi formado pela palavra de DEUS”, porque este conceito não depende de uma avaliação científica dos fatos “vistos”.
Agora vemos que a melhor forma de examinarmos esse tema no aspecto prático é ler os versículos 4 a 8, onde vemos Abel, Enoque, Noé e Abraão como homens que viveram pela fé. No exemplo deles podemos ver a fé em sua expressão simples e ao mesmo tempo poderosa, que nos mostra a realidade das coisas espirituais na nossa vida cristã prática.
Consideremos então esses versículos 4 a 8 de Hebreus 11, para examinarmos mesmo que sucintamente a vida desses quatro homens e compreendermos o lugar da fé em nosso viver prático e o seu lugar numa reforma cristã.
Primeiro, no versículo 4 “Abel pela fé ofereceu a DEUS mais excelente sacrifício do que Caim” – Abel era um homem justo e um homem de fé. Nós sabemos que foi por agir pela fé que ele morreu. Abel foi o primeiro mártir da fé. Mesmo tendo morrido, sua fé ainda fala. A fé de Abel nos fala da força contínua do exemplo de sua fé. Em Gênesis 4.10, DEUS diz a Caim: “... a voz do sangue do teu irmão clama na terra a mim”. O sangue de Abel clama por justiça. Abel foi um tipo de CRISTO no Antigo Testamento. Em Hebreus 12.24 diz: “... ao sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel”. A fé é sempre uma resposta da revelação divina.
Agora vemos Enoque, que pela fé “foi trasladado para não ver a morte... Pois, antes da sua trasladação, obteve testemunho de haver agradado a DEUS”. Vejamos em Gênesis 5.24: “Andou Enoque com DEUS e já não era, porque DEUS o tomou para si”. Enoque fala de um remanescente que não experimentará a morte e será arrebatado. Enoque fala da experiência de andar com DEUS. Vejamos dois textos: “Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis à concupiscência da carne” - (Gl 5.16); a palavra “andai” aqui é o vocábulo grego peripateo que significa “viver”. Isso significa que a nossa vida cristã é no ESPÍRITO. Ainda, em Colossenses 2.6, diz: “Ora, como recebestes CRISTO JESUS, o SENHOR, assim andai Nele”.
Dando mais um passo adiante vamos ao versículo 7 onde diz: “Pela fé, Noé... tornou herdeiro da justiça que vem da fé”. Noé tornou-se herdeiro da justiça que vem da fé. A fé que Noé possuía se destacou em forte contraste à atitude do mundo. Ele viveu à altura desta fé, sem se macular com o mundo que estava à sua volta. Sua mensagem cheia de convicções, mesmo que humanamente estivesse fora de contexto, ele preferiu crer na Palavra de DEUS em seu coração. Foi neste caminho de fé que ele aprendeu a viver em um plano mais alto.
Por último, temos Abraão. Na experiência de Abraão temos um grande princípio espiritual, isto é, “O propósito eterno de DEUS e Seu plano estão unidos ao homem que Ele escolheu”. O chamamento de Abraão não foi para receber a graça, mas transmitir a graça. Por que Abraão não podia levar sua família para Canaã? Porque o seu chamado era para o ministério e não para a salvação. Não sabemos quanto tempo Abraão permaneceu em Harã. Mas uma coisa sabemos, é que durante esse tempo nenhuma revelação de DEUS lhe foi dada. DEUS diz a ele “vai para uma terra que eu te mostrarei” – (Gn 12.1) – DEUS não estava coagindo a Abraão, Ele o estava atraindo. A fé em Abraão declarava em sua alma que valia a pena deixar tudo e possuí-la. A fé descansa num terreno muito mais sólido do que a evidência dos nossos sentidos, isto é, na Palavra de DEUS. Os nossos sentidos poderão nos enganar, mas a Palavra de DEUS, nunca. E esta é a grande lição que aprendemos com a vida de Abraão.
Bem, para mim é muito interessante observar todos esses pontos aqui, pois eles nos dão clareza dos movimentos de DEUS em nossa vida, nos conduzindo a um viver que corresponda às Suas expectativas. Temos aqui o caminho da fé e sua expressão. Se é desejo de DEUS restaurar Sua Palavra, sabemos que a fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra – (Rm 10.17). O propósito da reforma é levar-nos a viver uma vida à altura do caráter de DEUS. A experiência desses três homens que estudamos, é que eles corresponderam à Palavra, e, portanto puderam viver o caminho da fé, isto é uma vida em um plano mais alto.


terça-feira, 12 de maio de 2009

AMOM – A PERVERSIDADE DO PECADO

AMOM

2 Rs 21.19-25; 2 Cr 33.21-25


Palavra ministrada em 09.04.09

INTRODUÇÃO

Amom reinou 2 anos em Jerusalém. Seu reinado iniciou em 641 a.C e reinou até 639 a.C. Em seu curto reinado podemos ver o quanto as abominações e as perversidades religiosas dominavam seu coração. O arrependimento de seu pai Manassés não trouxe a Amom nenhum quebrantamento. A Bíblia diz em 2 Rs 21.20, que Amom “Fez o que era mau perante o SENHOR, como fizera Manassés, seu pai”. Este texto traduz para nós a vida desse rei; porque quando a Palavra de DEUS diz que seus atos eram tão perversos e abomináveis como os de Manassés, seu pai, fica claro que aqui é uma referência à primeira fase da vida de Manassés. A vida de Amom retrata para nós o problema do orgulho e da soberba do coração humano. A perversidade e a abominação são características do orgulho do pecado. Vamos estudar esta questão tomando por base a vida deste rei, e examinar à luz da Bíblia as implicações que isto tem a ver com o nosso viver cristão prático. Como podemos viver uma vida vitoriosa em CRISTO, mesmo possuindo um coração humano enfraquecido pelo poder do pecado que ainda habita em nossa carne? Sabemos que o caminho pelo qual DEUS nosso bendito Pai nos conduz em triunfo é mediate o modelo de vida que Seu Filho JESUS viveu, e sua morte e ressureição. A questão prática aqui neste ensino é examinar o tema sobre o pecado e a humildade. O que na verdade é a humildade e o quanto este assunto é preeminente na formação do nosso caráter cristão.
A humildade é frequentemente identificada com penitência e contrição. Como consequência, parece não haver outra maneira de cultivar a humildade a não ser mantendo a alma ocupada com seu pecado. Na vida do nosso SENHOR JESUS a humildade era a própria essência da santidade. Isso é a destituição do ego pela entronização de DEUS. Onde DEUS é tudo, o ego é nada.

A PROFUNDA PERCEPÇÃO DE TER SIDO UM DIA UM PECADOR

Reconhecer a profundidade da nossa velha vida de pecado e toda a intensidade que ele operava em nós, nos dá a consciência do quanto necessitamos da humildade em nossa vida.
Veja o exemplo do apóstolo Paulo:
1Co 15.9,10: “Eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo, pois persegui a Igreja de DEUS. (...) Trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de DEUS comigo”. O termo que ele usa aqui neste texto para o menor é lachistos que significa “mínino em tamanho, em valor, em importância, em autoridade, na avaliação das pessoas”, “mínimo em posição”.
Ef 3.8: “A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho da graça de DEUS”. O termo que ele usou aqui para menor foi elachistosteros, que é “menos que o mínino”.
1 Tm 1.13,15: “a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em CRISTO JESUS. Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que CRISTO JESUS veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal”. Gosto de uma versão alternativa que diz: “CRISTO JESUS veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”. Porque é essa a idéia do texto.
Quero destacar alguns pontos:
1º. Paulo olha para sua vida como um homem remido e santo, e tem a profunda percepção de ter sido um dia um pecador.
2º. Ele se sente como um apóstolo inferior entre aqueles irmãos que um dia andaram com o SENHOR. Não se sentia digno de ser chamado “apóstolo”. Ele se via como o “mínino em tamanho, em valor, em importância, em autoridade, na avaliação das pessoas”, “mínimo em posição” diante de toda a Igreja.
3º. Essa consciência fez de Paulo um homem livre. Um homem que não buscava sobrepujar a ninguém.
4º. DEUS nunca mais se lembrou do seu pecado; mas Paulo nunca poderia esquecer quão terrivelmente havia pecado. Ele mesmo dissera: “persegui a Igreja de DEUS” – (1 Co 15.9). Você pode imaginar o quanto isso esmagava seu coração! Apesar do perdão, ele via o quanto, no privilégio de servir como apóstolo, era indigno. Mesmo em face à graça de DEUS, ele não se sentia digno. A palavra grega para indigno que ele usou foi hikano, que é “inadequado”; ele não se sentia em condições de ser apóstolo.

Estes versículos têm um significado amplamente profundo para todos nós.

Veja que esses textos da experiência de Paulo traz para nós algumas lições surpreendentes:
1ª lição -Não é o pecado, mas é a graça, que nos fará de fato conhecer-nos como pecadores.
2ª lição - Esses textos se referem ao que dura pela eternidade e dará a todos nós o profundo e suave som de assombro e adoração à humildade com a qual nós, os remidos, adoraremos diante do trono, como aqueles que foram lavados de seus pecados no sangue do Cordeiro.
3ª lição - Estaremos naquele dia adorando, tendo a percepção de que éramos pecadores; mas veremos, não por nosso mérito, e sim pela graça de DEUS, que fomos introduzidos diante do Seu trono. Mesmo na eternidade de glória nunca esqueceremos que um dia fomos pecadores, e que DEUS nos tomou nos Seus braços e nos coroou com Seu amor.

A HUMILDADE EM NOSSA VIDA PRÁTICA

Em sua Primeira epístola, no capítulo 4 e o versículo 20, o apóstolo João escreveu: “aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a DEUS, a quem não vê”.
A lição que extraímos deste texto é que nosso amor a DEUS será medido pelo nosso viver prático com as pessoas e o amor que exibimos no contato com elas.
Também é assim com nossa humildade. E fácil pensar em nos humilharmos diante de DEUS, mas a humildade diante dos homens será a única prova suficiente de que nossa humildade diante de DEUS é real.

A HUMILDADE DEVE SER A NOSSA VIDA

A humildade não pode ser apenas uma postura que assumimos diante de DEUS quando oramos ou O cultuamos. Quando, na presença de DEUS, a humildade de coração torna-se não uma postura que assumimos por um tempo, mas o próprio espírito de nossa vida, sairemos de uma realidade periférica para vivermos uma vida cristã profunda, como esses apóstolos viveram.
É na vida prática que é provado o espírito que nos domina.
A humildade diante de DEUS não é nada se não for provada em humildade diante dos homens.
Vamos estudar nos escritos de Paulo a maneira clara como ele trata desse assunto:
Romanos 12:
v.10: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” – (RC).
v.16: “Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos” - (RA).
1 Coríntios 13:
v.4: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana [Gr.: perpereuomai – “ gabar-se”, “exibição própria”], não se ensoberbece [Gr.: phusioo – “inflamar”, “tornar arrogante”, “estar cheio de si”, “ comportar-se de modo orgulhoso”, “ser arrogante]” ,
v.5: “não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal”
Gálatas 5:
v.13: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor”.
v.26: “Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros”.
Efésios 4:
v.1: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no SENHOR, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados”,
v.2: “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”.
Filipenses 2:
v.2: “completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento”.
v.3: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”.
Colossenses 3:
v.12: “Revesti-vos, pois, como eleitos de DEUS, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade”.
v.13: “ Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o SENHOR vos perdoou, assim também perdoai vós”.


LIÇÕES PRÁTICAS

1ª. A humildade é a raíz do nosso amor.
2ª. Devemos ter alegria em honrar nossos irmãos.
3ª. A verdadeira liberadade cristã é a liberdade de sermos servos uns dos outros em amor.
3ª. A raiz da inveja é a vanglória, e a vanglória é usurpar para si a glória de DEUS.
4ª. Humildade é o andar digno da vocação a qual fomos chamados.
5ª. A única forma de vivermos livres de partidarismos e divisões é sermos humildes, considerando cada um os outros superiores a nós mesmos.
6ª. É em nossa relação uns com os outros, em nosso tratamento uns para com os outros, que a verdadeira humildade de mente é o coração de humildade.
7ª. Humildade é a característica visível dos eleitos de DEUS.
8ª.A verdadeira humildade vem quando, na luz de DEUS, vemos a nós mesmos, e assim desistimos de nós, para que DEUS seja tudo! Quando Paulo diz em Gálatas 2.20: “Não mais eu...” é o mesmo que dizer: “Eu me perdi encontrando a Ti”. Lá em 2 Co 12.11, ele diz: “... ainda que nada sou”.
A verdade é esta: o orgulho tem de morrer em nós, ou nada dos céus poderá viver em nós.
A Igreja sofre por causa da falta dessa humildade divina, o nada-ser é que dá lugar para DEUS provar Seu poder entre nós.

O ORGULHO É A CAUSA DA QUEDA

Temos que ler dois textos:

Gn 3.5: “Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como DEUS, sereis conhecedores do bem e do mal”.
Is 14.14: “subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”.
Não olhe para o orgulho como um temperamento inconveniente, nem para a humildade somente como uma virtude conveniente, pois um é morte, e o outro é vida; um é totalmente diabólico, o outro é totalmente celestial.
O que você tem de orgulho dentro de você é o que tem do velho Adão caído vivendo em você; o que você tem de verdadeira humildade é o que você tem do Cordeiro de DEUS dentro de você.